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SÃO PAULO – Em editorial para o jornal Folha de S.Paulo, Édison Carlos, engenheiro químico e presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, destacou números do Censo Escolar, divulgado em janeiro de 2018. O recorte feito por Édison Carlos mostra como o ensino infantil no Brasil, em especial a infraestrutura onde esse ensino é feito, sofre com com a falta de esgoto e de energia elétrica.

“Das 116,5 mil escolas de ensino infantil no Brasil (alunos de 0 a 6 anos), 8,5% não possuem serviços essenciais de infraestrutura, como saneamento básico (acesso à água e coleta dos esgotos) e/ou energia elétrica. Significa dizer que quase 10 mil escolas não dispõem do que há de mais elementar”, escreve Edison Carlos no texto, que está disponível para assinantes do jornal.

O presidente-executivo do Instituto Trata Brasil segue mostrando que os maiores problemas estão na região Norte – em especial nos Estados do Acre, Amazonas, Pará e Roraima. O profissional ainda associou o descaso com as escolas com o resultado tenebroso obtido pelo Brasil em ranking da desigualdade social elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgado também em janeiro deste ano.

Segundo o levantamento, o Brasil está entre os cinco países mais desiguais do mundo. O estudo “analisou 29 países — entre desenvolvidos e em desenvolvimento — [e] mostrou que o Brasil está no grupo de cinco nações em que a parcela mais rica da população recebe mais de 15% da renda nacional. O 1% mais rico do Brasil concentra entre 22% e 23% do total da renda do país, nível bem acima da média internacional”.

Confira a íntegra do estudo da ONU aqui e do Censo Escolar 2017 aqui.