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SÃO PAULO – Nem todo o metal contido nos sedimentos de um rio afeta diretamente a saúde humana. De acordo com estudo realizado na Universidade do País Basco, apenas uma fração desses metais pode ser incorporada ao corpo humano.

Foi o que concluiu uma equipe de pesquisadoras que investigou a poluição nos sedimentos e material particulado na bacia do rio Deba, uma dos mais afetados pelas descargas de águas residuais provenientes da região de Gipuzkoano norte da Espanha.

Jessica Unda, Estilita Ruiz Romera (centro) e Miren Martínez analisaram amostras recolhidas no rio Deba (UPV-EHU)

A equipe simulou in vitro a libertação destes metais no trato gastrointestinal, submetendo amostras de sedimentos, que tinham sido recolhidas em diferentes locais da bacia hidrográfica do rio Deba em 2011 e 2012.

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De acordo como os resultados, “os resíduos de águas residuais urbanas e industriais são os que contêm maior resíduos”, disse Jessica Unda, pesquisadora do departamento de Engenharia Química e de Meio Ambiente da Universidade do País Basco. “Em quanto à variação temporal, foi visto que em alguns pontos o risco de toxicidade humana por causa da diluição dos sucos gastrointestinais foi reduzido”.